Leishmaniose Canina

2025-04-02

A leishmaniose canina é uma doença parasitária do cão, causada por um parasita protozoário do género Leishmania spp.
 
Portugal é considerado um pais endémico, com elevada prevalência em certas zonas. 
 
A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode transmitir-se a outros animais e humanos, mas a transmissão a humanos é rara. 
 
 
Como se transmite? 
 
A leishmaniose transmite-se através da picada de um flebótomo, um inseto semelhante ao mosquito. 
 
O flebótomo, ao picar o cão, acaba por transmitir o parasita para dentro do mesmo. 
 
 
Quais os sintomas? 
 
Um cão com leishmaniose pode não apresentar sintomas, tal como pode ter várias apresentações clínicas e podendo levar à morte. 
 
Os principais sintomas são: 
  • Lesões/Fraqueza/Queda de pelo; 
  • Crescimento excessivo das unhas; 
  • Perda de peso;
  • Diminuição do apetite;
  • Aumento dos linfonodos; 
  • Hemorragia nasal.
 
 
Como se diagnostica? 
 
Para confirmar o diagnóstico de leishmaniose, para além do exame físico e análises complementares, poderá realizar-se:
  • Teste rápido; 
  • IFI ou ELISA para laboratório;
  • Citologia de medula e/ou linfonodos. 
 
 
Existe tratamento? 
 
Sim, existe tratamento para a leishmaniose. 
 
A medicação necessário depende do estado do animal e do avanço da doença. 
 
De forma geral, o tratamento passa pela administração de medicamentos que matam o parasita e que impedem o seu desenvolvimento.
 
 
Como prevenir?
  • Vacinar contra a leishmaniose - a vacina não impede que o cão seja infetado, mas reduz o risco de progressão da doença e de desenvolvimento de sinais clínicos;
  • Colocar antiparasitários externos - Pipetas e coleiras;
  • Evitar passeios ao amanhecer e entardecer;
  • Evitar a entrada de insetos no ambiente. 
 

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