A leishmaniose canina é uma doença parasitária do cão, causada por um parasita protozoário do género Leishmania spp.
Portugal é considerado um pais endémico, com elevada prevalência em certas zonas.
A leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode transmitir-se a outros animais e humanos, mas a transmissão a humanos é rara.
Como se transmite?
A leishmaniose transmite-se através da picada de um flebótomo, um inseto semelhante ao mosquito.
O flebótomo, ao picar o cão, acaba por transmitir o parasita para dentro do mesmo.
Quais os sintomas?
Um cão com leishmaniose pode não apresentar sintomas, tal como pode ter várias apresentações clínicas e podendo levar à morte.
Os principais sintomas são:
Lesões/Fraqueza/Queda de pelo;
Crescimento excessivo das unhas;
Perda de peso;
Diminuição do apetite;
Aumento dos linfonodos;
Hemorragia nasal.
Como se diagnostica?
Para confirmar o diagnóstico de leishmaniose, para além do exame físico e análises complementares, poderá realizar-se:
Teste rápido;
IFI ou ELISA para laboratório;
Citologia de medula e/ou linfonodos.
Existe tratamento?
Sim, existe tratamento para a leishmaniose.
A medicação necessário depende do estado do animal e do avanço da doença.
De forma geral, o tratamento passa pela administração de medicamentos que matam o parasita e que impedem o seu desenvolvimento.
Como prevenir?
Vacinar contra a leishmaniose - a vacina não impede que o cão seja infetado, mas reduz o risco de progressão da doença e de desenvolvimento de sinais clínicos;
Colocar antiparasitários externos - Pipetas e coleiras;